"... Em essência, a doença é o resultado do conflito entre a Alma e a Mente, ... Homens como Hipócrates, com seus ideais grandiosos sobre a cura, Paracelso, com a convicção de uma divindade dentro do homem, e Hahnemann, que compreendeu que a doença tinha sua origem num plano acima do físico - todos eles sabiam muito sobre a natureza do sofrimento e sobre o remédio para ele. ...
Para se compreender a natureza da doença, certas verdades fundamentais têm de ser reconhecidas. A primeira delas é que o homem possui uma Alma que é o seu eu real; ... A segunda é que nós, tanto quanto sabemos acerca de nós próprios neste mundo, somos personalidades vindas aqui com a missão de obter todo o conhecimento e toda experiência que podem ser adquiridos ao longo da existência terrena; de desenvolver virtudes de que carecemos, de extinguir tudo o que é defeituoso dentro de nós e, dessa forma, avançar em direção à perfeição de nossas naturezas. ... Em terceiro lugar, devemos compreender que a curta passagem por esta terra, que conhecemos como vida, não é mais que um breve instante no curso da nossa evolução, ... Nossas Almas, que são realmente nós mesmos, são imortais, e os corpos dos quais temos consciência são transitórios, ... Segue-se, pois, um quarto postulado, que afirma que, contanto que nossas Almas e personalidades estejam em harmonia, tudo é paz e alegria, felicidade e saúde. ... O grande postulado que se segue é a compreensão da Unidade de todas as coisas; ... Há dois grandes erros: o primeiro é fracassar em honrar e obedecer aos ditames de nossa Alma; o segundo é agir contra a Unidade. ...
...Como podemos ajudar a nós mesmos? ... o melhor método de aprendizagem é o pensamento sereno, a meditação, e colocarmo-nos numa tal atmosfera de paz que nossas Almas sejam capazes de falar-nos através de nossa consciência e intuição, e de guiar-nos segundo as suas vontades. Se pelo menos pudermos nos recolher por um breve momento todos os dias, completamente sós e num lugar o mais tranquilo possível, sem que nada nos interrompa, sentar-nos ou deitarmo-nos tranquilamente, sem pensar em nada ou pensando calmamente em nossa missão nesta vida, depois de algum tempo veremos que temos muita ajuda nesses momentos e é como se lampejos de conhecimento e de orientação nos fossem dados. ..."
20 março 2010
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